top of page

A gaita do Cabocolinho 

Nadinho_Desfile 2007_.jpg

As flautas que compõem o folguedo/dança dramática chamado Caboclinho, trazidas a público através do livro Cabocolinho, fruto de dissertação de mestrado defendida pelo etnomusicólogo Climério de Oliveira Santos (UFPB, 2008), intitulada O Grito de Guerra dos Cabocolinhos: etnografia da performance musical da Tribo Canindé, 2008.

 

Essa flautas são encontradas em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba. Na Zona da Mata pernambucana é onde se encontra, provavelmente, a maior incidência dos grupos, compostos por uma grande variedade de instrumentos de percussão, uma gaita, dançarinos que representam guerras e lutas, trajando indumentárias que representam plumagens indígenas.

Região da Zona da Mata no Pernambuco

Pernambuco é um estado do nordeste brasileiro (imagem 01, à esquerda).

A Zona da Mata (figura 02, imagem abaixo). é uma sub-região do litoral nordestino, tem este nome por ser originalmente Mata Atlântica (um dos biomas brasileiros; na região de Pernambuco, vizinha ao bioma Caatinga), o que acontece é que devido às atividades de extração de pau-brasil e cultivo de cana de açúcar (séc. XVI) para comércio, a região foi muito desmatada e prejudicada em sua fitofisionomia original.


Atualmente, pouco resta da Mata Atlântica nesta região. 

No estado do Pernambuco, na Região Metropolitana de Recife (RMR), sua cidade capital, há riqueza na presença de grupos de cabocolinhos (imagem 03, abaixo).

Na imagem ao lado (figura 04), é possível ver a incidência de grupos de cabocolinhos na Zona da Mata Norte (desconsiderando a Região Metropolitana de Recife, representada na imagem acima).

Baque Caninde do Recife_2008_Foto Climério.tif

Baque Canindé do Recife (PE, 2008)

A gaita do cabocolinho ⦁ parte I

A gaita do cabocolinho ⦁ parte II

A gaita do cabocolinho ⦁ parte III

A gaita do cabocolinho ⦁ parte IV

Foto Climerio site.JPG

Climério de Oliveira dos Santos 

bottom of page